Solidão na qual encontro a minha paz
Ela que esta sempre de mãos abertas para me receber
Ela que nunca irá me apunhalar pelas costas
Enchuga todo meu rosto ensanguentado de lágrimas
Na qual me escondo. Sinto um vazio dentro de mim!
Um vazio cheio de dor. Sinto-me num poço mergulhado de melancolia
Oh minha doce solidão! Meu abrigo, minha sepultura
Não me abandone.
Ando em noites tenebrosas a sua trás
Ando em rios cheios de espinho
Oceanos encarnados de sangue
Sinto tanto a sua falta, oh minha doce solidão!
Porquê me abandonaste?
Porquê não me levaste contigo, para juntos sermos felizes no paraíso da escuridão?
Em minha pele de cor da noite, sinto um gelado frio
Em meus olhos vejo a sede de morrer
Da minha boca oiço palavras mortas
Nada mais me resta nessa mórbida e miserável vida, se não a morte.
Faço dela meu eterno descanso
Uma obscura obra de:
ANIMALL



