quarta-feira, 29 de abril de 2009

Doce solidão


Solidão na qual encontro a minha paz
Ela que esta sempre de mãos abertas para me receber
Ela que nunca irá me apunhalar pelas costas

Enchuga todo meu rosto ensanguentado de lágrimas
Na qual me escondo. Sinto um vazio dentro de mim!
Um vazio cheio de dor. Sinto-me num poço mergulhado de melancolia
Oh minha doce solidão! Meu abrigo, minha sepultura
Não me abandone.

Ando em noites tenebrosas a sua trás
Ando em rios cheios de espinho
Oceanos encarnados de sangue
Sinto tanto a sua falta, oh minha doce solidão!

Porquê me abandonaste?
Porquê não me levaste contigo, para juntos sermos felizes no paraíso da escuridão?
Em minha pele de cor da noite, sinto um gelado frio
Em meus olhos vejo a sede de morrer
Da minha boca oiço palavras mortas

Nada mais me resta nessa mórbida e miserável vida, se não a morte.
Faço dela meu eterno descanso



Uma obscura obra de:
ANIMALL

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eu te amo VIDA, mas eu te desejo MORTE


Aconchegado no escuro. Sonhando com o dia que irei partir.
Perdí minha deusa. A vida já não faz sentido.
Não sei mais o que faz sentido. Só tenho uma certeza:
A certeza de que desde hoje, nada mais faz sentido.

Busco uma razão de ser, mas não a encontro.
Busco no mais íntimo do meu ser, a razão da existência.
A morte que eu tanto amo, hoje me fez sofrer!
Sofro porque não morrí, sofro porque ainda existo.

Adoraria saber porquê ainda existo, mas não sei.
Procuro lógica em tudo que vejo, em tudo que sinto, em tudo que desejo e em tudo que faço, mas, tudo se reflecte na vontade de morrer.

Oh morte, oh morte, porquê até agora não me vieste buscar?
Oh vida, oh vida, porquê até agora não me deixaste partir?
Oh vida e morte, o amor que por vós sinto é imenso, mas me revolto por não ver satisfeito meu desejo. O desejo de morrer. O desejo de deixar a vida.

Vou ao cemitério e sinto a presença dos que como almas vagueiam em busca de um sentido. Os invejo, querendo deixar o corpo que até hoje vivo, e deixar minha alma livre vagar pelo mundo das sombras! O mundo para o qual a vida não me deixa partir, e a morte não me quer levar! O que eu farei, não sei, só sei que o meu desejo é morrer.



Uma lúgubre obra de:
Bady, elmago (anti-cristo)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Deserto


Batendo. Coração que ainda bate para a causa
Alimentando. Alma que ainda alimenta da perda
Doendo. Membros estão doendo da pressa
Enfraquecendo. Você está enfraquecendo de minha visão
Fratura de manhã, frieza demora. Me amortalhe em pesadelos do sol
Movendo. Eu estou movendo mais íntimo a seu lado
Atraindo. Você está me atraindo na noite
Chorando. Que está chorando para você aqui
Morrendo. Eu sou rapidamente agonizada dentro de suas lágrimas
Mergulhando para perda mais rápido contudo,
Pensamentos clareando, minha mente é fixa
Movimentos desviados em seus olhos. Me movia de alívio
Respiração sai de nuvens brancas com suas mentiras. E filtros por mim
Você está perto da palavra final. Você está fitando certo além de mim em desânimo
Um líquido vaza de seu tórax e me escoa fora
Névoa ondula seu pescoço branco magro em volta e me puxa uma linha
Marca de dedos fria esta destruição agonizante. Este momento é meu
Me ajude ao curar. Reconcilie para tudo que você fez
Me ajude ao deixar. Como todos os dias tem sido
Queda noturna novamente levando o que é partido de mim
Torção leve, tremendo cadáver, ornato com água, enche as rachas
Apertado em meu ego através de tradição
Isto é tudo que você precisa.



Escrito por: Dark angel gótica

terça-feira, 7 de abril de 2009

Almas negras


Almas negras, como noite sem luar
Serpenteando em busca do seu lar
Almas babilonicas, próle das trevas
Entre criptas e tumbas apaziguadas
Lua, mãe das almas negras

Almas sombrias e gèlidas
Vagando pelas trevas rumo ao seu intimo
Seres insensiveis e sem amor
Caminhando pelas catacumbas mais sombrias
Almas gèlidas e tenebrosas

Olhos côr de Rubi feito eclipse lunar
Mãos tremulas, ansiosa por decapitar mais um corpo
Alma vivendo com tanta tenebrosidade
Entre mortos e espiritos malignos encontram a felicidade.



Escrito por: Mephisto, o
Encefalo Negro

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Partida


Hoje eu partirei e nunca mais voltarei. . .
Não me perguntes por favor pra onde vou,
pois nem eu mesma sei. . .
Talvez serei a próxima deusa de um inferno
ou quem sabe, a escrava melancólica. . .

Mas por favor não te entristeças ao me ver chorar,
pois cada lágrima de hoje ,
servirá para derramar em um túmulo abandonado,
rodeado de rosas negras com meu nome lá escrito .

Em uma noite de lua cheia, o meu espírito triste,
sem rumo e perdido vagando pelas ruas te encontrará
e te dará um beijo que não poderás sentir,
pois eu não passarei de um cadáver abandonado por todos. . .




Escrito por: Espírita das trevas