quarta-feira, 30 de março de 2011

Dias Solenes, Noites Bréus


Em noites frias e obscuras como a Morte
ando eu, galgando as ruas
na madrugada, á procura de ti...
Tu que nunca te manifestas
mas com a tua obscuridade me fascinas...





Noites de bréu, muitas.
Como alma perdida no escuro,
encontrei-me na cultura do obscuro.

Sonhos cruzados na escuridão cerimonial,
e encantados pela cultura escura,
sois pois nascidos na noite do Sol ardente.

Morpheu acordou do seu sono majestoso
e ela o esperava, graciosa,
com o o seu brilho.
Em noites gélidas,
a Deusa celestial ilumina
os nossos sentimentos
por mais tenebrosos que sejam.


Por Legião Negra