
Beijar-me-ias o pescoço
sem pedir permissão
e aquecerias o meu vinho
com o teu Celsius
e como tentáculos me explorarias
a pele fria, macia e pálida como cal?
Meu cérebro nao se reconheceria
de tantas sensações ter de comandar.
Um curto circuito febril
me invadiria a alma
e não me importaria de morrer...
Morrer,morrer...
Pois morrer é isso mesmo,
é vida, é prazer, é ascender.
É chamar o Eros,
e ser abençoada por Amon L'Isa.
Sendo assim, mata-me...
Mata-me que eu morro feliz.
Nirvana-me, suga-me,
aqui e agora, sem pensar
Torna-me Rainha.
Embebeda-me com o teu ser.
Serve-te de mim, alimenta-te
e não pares, que morrerás.
Apenas banha-te de mim
e eu me enxugarei de ti.
Até o fim de minha morte,
até o fim do Nirvana.
Por Nytya, a eterna